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Francisco Keil AMARAL ( 1910-1975 )

Francisco Caetano Keil Coelho do Amaral (Lisboa, 28 de Abril de 1910 — Lisboa, 19 de Fevereiro de 1975) foi um arquitecto português.
Obteve o diploma de Arquitecto na Escola de Belas-Artes de Lisboa.
Em 1937 venceu o concurso para o pavilhão português da Exposição Internacional das Artes e Técnicas na Vida Moderna, realizada em Paris. No ano seguinte ingressa na Câmara Municipal de Lisboa, como arquitecto urbanista, até 1949.
Dinamizou o grupo Iniciativas Culturais Arte e Técnica, responsável pela publicação da revista Arquitectura, a partir de 1947. Em 1948 foi eleito presidente do Sindicato Nacional dos Arquitectos, mas foi impedido de tomar posse, por imposição do governo.
Teve um papel assinalável na criação e renovação de parques e jardins de Lisboa, nomeadamente o Parque Florestal de Monsanto e o Jardim do Campo Grande[1]. Entre os edifícios cuja traça lhe pertence, são de mencionar, entre outros, os dos aeroportos de Lisboa e Luanda, bem como o da União Eléctrica Portuguesa, em Almada.
Foi galardoado com a Medalha de Ouro da Exposição Internacional de Paris, em 1937.
Publicou as obras A Arquitectura e a Vida (1942), A Moderna Arquitectura Holandesa (1943) e O Problema da Habitação (1945).
Filho único de Francisco Coelho do Amaral Reis, 100º governador de Angola, e de Guida Maria Josefina Cinatti Keil, filha de Alfredo Keil, era pretendente ao título de 2º visconde de Pedralva. Era casado com a artista plástica Maria Keil.
Algumas obras e projectos
Bairro de Santa Cruz de Benfica, em Lisboa;
Aeroporto de Lisboa, 1938-42;
Núcleo habitacional no Aeroporto de Santa Maria
Pavilhão de exposições principal da antiga Feira das Indústrias de Lisboa (FIL), Belém, 1952-57;
Cine-Teatro - Mangualde;[2]
Primeira fase do metropolitano de Lisboa, inaugurado em 1959;
Instituto Pasteur no Porto, 1935;
Parque Florestal de Monsanto, (incluíndo equipamentos), em Lisboa;
Jardim do Campo Grande, em Lisboa (remodelação e ampliação), 1945;
Piscina do Campo Grande, em Lisboa;
Parque Eduardo VII, em Lisboa (intervenção);
Pavilhão de Portugal na Exposição Mundial de Paris, 1937;
Escolas para a Fábrica Secil, no Outão, em Setúbal, 1938-40;
Parque de Diversões da Exposição do Mundo Português, 1940;
Estação de caminhos de ferro de Belém, 1940;
Moradia na rua Almirante António Saldanha, n.º 44 (Restelo), em Lisboa, Prémio Valmor, 1962.
[editar] Alguns prémiosPrémio Municipal de Arquitectura (Lisboa) de 1951
Prémio Valmor de 1962, com uma moradia na Rua Almirante António Saldanha, n.º 44, no Restelo, em Lisboa
Prémio Diário de Notícias, de 1960, pelo conjunto da sua obra.

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