quarta-feira

Julio POMAR

Júlio Pomar nasceu em Lisboa em 1926. Frequentou a Escola de Artes Aplicadas “António Arroio” e as Escolas de Belas Artes de Lisboa e do Porto.
Expôs pintura em 1943, pela primeira vez.
Em 1945, fez uma estadia em Évora integrada na IX Missão Estética de Férias, onde realiza as primeiras experiências de tendência reslista
No mesmo ano dirige uma páginas de arte no diário do Porto “A Tarde”.
Nos dois anos seguintes colabora assiduamente com artigos e desenhos em várias revistas literárias; pinta os frescos do Cinema Batalha, no Porto, cidade onde realiza a sua primeira exposição individual (Galeria Portugália, 1947). Além da participação regular em exposições colectivas, realiza desde então várias exposições individuais.
Em 1956, também executa alguns vidros de arte na Fábrica-Escola Irmãos Stephens, na Marinha Grande.
Neste mesmo ano está representado na Exposição de Arte Contemporânea na Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências, em Lisboa, que foi supervisionada por José Augusto França.
Em 1960 realiza as primeiras esculturas com ferros soldados e a série de quadros: “Tauromaquia”. E ainda o políptico “”O Estaleiro”.
Com os painéis “O Estaleiro”, Júlio Pomar atinge um dos pontos mais elevados da sua arte e, ao mesmo tempo, atinge uma etapa promissora de novas inquietações. A sua obra futura, como a de todos os grandes artistas, apresenta-se sob o signo de uma profunda interrogação.”

Este texto foi coligido pelo crítico de arte José Ernesto de Sousa e publicado na “Colecção de Arte Contemporânea” (Ed. Artis), em Dezembro de 1960.
Já lá vão quase 47 anos…

A interrogação que então faz sobre o futuro artístico de Pomar desfez-se muito rapidamente. Pomar é um nome que se firmou na pintura e tornou-se num dos máximos expoentes nas artes, em Portugal.

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